Tá confirmado. Aniversário de um ano é uma loucura. E nem me venha com essa de que a criança vai lembrar desse momento, ou que as fotos mostrarão o quanto ela é amada. Na verdade são só os pais e a família mostrando ao mundo como podem fazer um festa linda.
Eu tenho um afilhado que fez nesse último fim de semana a comemorada data de 1 ano. E assim como toda a família eu participei do processo de produção e montagem de todo esse evento. Claro que se eu soubesse teria fugido para as montanhas, mas minha esposa provavelmente teria me encontrado nos confins do mundo, teria me dado uma boa bronca e, ainda sim, eu participaria de todo o processo. Assim sendo, por livre e espontânea pressão ... eu fui !!
Para começar eu tive que deixar o Rio de Janeiro em direção ao interior de Minas. Eu amo os recantos desse estado acolhedor no qual nasci, mas admito que percorrer 530 km é um tanto cansativo. Pior ainda quando sabemos que iremos percorrer esse mesmo percurso para voltar em menos de 48 horas.
Cheguei na casa de meus sogros as 20:00 de sexta e o caos já estava instalado. Eram panelas enormes com canjiquinhas e feijão amigo por todas as partes. Enfeites de mesa com tinta, gliter e cola em todas as mesas ... e para finalizar não havia uma só cama desocupada. Isso sem falar no entra e sai de pessoas que estavam participando do evento. Tias, tios, vizinhos, amigos, primos e algumas outras pessoas que eu não faço a menor ideia do porque estavam envolvidas. TODAS FALANDO AO MESMO TEMPO!!
Quando cheguei minha fome era cruel ... e fui logo experimentando a canjiquinha e os doces infantis. Fome saciada, eu já estava preparado para ajudar. Então me avisaram que no momento não havia muito o que fazer. Eu deveria tomar um banho e descansar, pois minha ajuda seria solicitada no dia seguinte. Preocupado com essa informação eu tomei meu banho e fui logo arrumando um cantinho para dormir. Era uma cilada!
Eu tenho um afilhado que fez nesse último fim de semana a comemorada data de 1 ano. E assim como toda a família eu participei do processo de produção e montagem de todo esse evento. Claro que se eu soubesse teria fugido para as montanhas, mas minha esposa provavelmente teria me encontrado nos confins do mundo, teria me dado uma boa bronca e, ainda sim, eu participaria de todo o processo. Assim sendo, por livre e espontânea pressão ... eu fui !!
Para começar eu tive que deixar o Rio de Janeiro em direção ao interior de Minas. Eu amo os recantos desse estado acolhedor no qual nasci, mas admito que percorrer 530 km é um tanto cansativo. Pior ainda quando sabemos que iremos percorrer esse mesmo percurso para voltar em menos de 48 horas.
Cheguei na casa de meus sogros as 20:00 de sexta e o caos já estava instalado. Eram panelas enormes com canjiquinhas e feijão amigo por todas as partes. Enfeites de mesa com tinta, gliter e cola em todas as mesas ... e para finalizar não havia uma só cama desocupada. Isso sem falar no entra e sai de pessoas que estavam participando do evento. Tias, tios, vizinhos, amigos, primos e algumas outras pessoas que eu não faço a menor ideia do porque estavam envolvidas. TODAS FALANDO AO MESMO TEMPO!!
Quando cheguei minha fome era cruel ... e fui logo experimentando a canjiquinha e os doces infantis. Fome saciada, eu já estava preparado para ajudar. Então me avisaram que no momento não havia muito o que fazer. Eu deveria tomar um banho e descansar, pois minha ajuda seria solicitada no dia seguinte. Preocupado com essa informação eu tomei meu banho e fui logo arrumando um cantinho para dormir. Era uma cilada!
Eu lembro de
ter me deitado perto das 23:00 ... mas meu cérebro custou a processar que minha
sogra já estava lavando louça e limpando a cozinha as 6:00 do dia seguinte.
Quando me dei conta eram 6:30 e a casa toda estava de pé e numa atividade
frenética. Só eu parecia um zumbi zanzando pela cozinha, procurando algo para
tomar de café da manhã (acho que só um energético resolveria). Mas nem deu
tempo de comer algo, fui logo convocado a ajudar o meu cunhado (pai da criança)
no processo de transporte de todas as coisas para o local da festa.
Quando cheguei no local eu percebi o tamanho do problema. Seriam 150 convidados e não tinha nada no lugar nem limpo. Eram pilhas de cadeiras e mesas sujas dentro da minúscula cozinha do lugar, que deveria em breve ser ocupada pela minha sogra e companhia. Só um amigo e eu para tirá-las lá de dentro. Minhas costas ainda vão lembrar por muito tempo dessas cadeiras de plástico e no peso que possuem.
Assim que desocupamos a cozinha e colocamos tudo o que precisava para dentro, minha sogra chegou com um sacola de cebolinha. Vou ressaltar a cena, para que entendam melhor o drama. Era um bolsa reciclável lotada de molhos de cebolinha. Na minha conta eu lavei 12 molhos e outro amigo mais umas 8, porém ainda restaram no mínimo uns 5 molhos. Se você está se perguntando para quê tanta cebolinha, bem vindo ao meu clube. Deve fazer parte da insanidade e do exagero de uma festa como essa. O que importa é que fui voto vencido e além de lavá-las eu tive que cortá-las em pequenos pedaços circulares para que pudessem ser servidas em potinhos na mesa. Meu último sonho tinham cebolinhas tentando me devorar!!
Quando cheguei no local eu percebi o tamanho do problema. Seriam 150 convidados e não tinha nada no lugar nem limpo. Eram pilhas de cadeiras e mesas sujas dentro da minúscula cozinha do lugar, que deveria em breve ser ocupada pela minha sogra e companhia. Só um amigo e eu para tirá-las lá de dentro. Minhas costas ainda vão lembrar por muito tempo dessas cadeiras de plástico e no peso que possuem.
Assim que desocupamos a cozinha e colocamos tudo o que precisava para dentro, minha sogra chegou com um sacola de cebolinha. Vou ressaltar a cena, para que entendam melhor o drama. Era um bolsa reciclável lotada de molhos de cebolinha. Na minha conta eu lavei 12 molhos e outro amigo mais umas 8, porém ainda restaram no mínimo uns 5 molhos. Se você está se perguntando para quê tanta cebolinha, bem vindo ao meu clube. Deve fazer parte da insanidade e do exagero de uma festa como essa. O que importa é que fui voto vencido e além de lavá-las eu tive que cortá-las em pequenos pedaços circulares para que pudessem ser servidas em potinhos na mesa. Meu último sonho tinham cebolinhas tentando me devorar!!
Quando eu pensei que nenhum exagero poderia ser maior do que as cebolinhas, vieram os alhos. Tem 4 dias que nenhum mosquito se aproxima de mim. Minhas mãos são, até o momento, o melhor repelente que já tive, embora minha esposa não esteja achando tanta graça. Foram quilos de alho descascados e amassados, todos para temperar os 2 caldeirões (desses das bruxas más dos desenhos infantis) de canjiquinha, os 2 de feijão amigo (caldinho de feijão) e o patê de ricota com alho. Trabalhamos nesse processo como num fábrica com produção em série. Duas pessoas descascavam e outras duas ralavam o alho. Eu revessei meus turnos, ficando assim um pouco em cada função. Porém na função de ralador eu admito que uma boa parte dos dedos fora ralada junto. Nada de impressões digitais pelo próximo mês.
Até então só trabalho escravo e sem alimentação. Sugeriu-se um churrasco que poderia ser feito na churrasqueira do local e seria servido no almoço. Juntamos a grana com a galera, compramos tudo, fizemos e comemos ... mas nem por isso paramos de trabalhar. Enquanto eu engolia um ou outro pedaço de carne, fui encarregado de fazer o patê, especialidade da minha família. Agora calculem a quantidade de ricota e maionese para servir 150 pessoas? Pois é leitor, sua conta jamais irá se aproximar da realidade que encontrei. Eu fiz a mistura no que chamaram de bacia, mas para meu diminuto tamanho serviria muito bem como banheira. Meu grande problema com essas dimensões foi misturar todos os ingredientes. Só após conseguir uma colher tamanho “pá de pedreiro” é que consegui bons resultados.
Eu já estava assustado com toda essa comida, quando chegou um carro e descarregou inúmeras embalagens de salsichas. Eu comecei a achar nesse momento que a festa duraria dias. Só assim poderiam consumir toda aquela comida. Questionei minha esposa a necessidade de tudo aquilo e a resposta foi: “São 150 pessoas amor, apenas 2 salsichas e meia para cada um!”. Pô, duas salsichas para cada pessoa é pouco, concordo, mas e a pipoca, o caldinho, a canjiquinha, os doces, o patê e aquela quantidade enorme de cebolinha? Só se essas 150 pessoas estivessem passando fome há pelo menos umas 2 décadas. Novamente não me deram ouvido e ainda afirmaram, melhor sobrar do que faltar. E eu pensando que aquilo tudo serviria para matar a fome de muitos africanos.
Passei a tarde auxiliando no transporte de doces e arrumando mesas. Quando o relógio marcou 16:00 minha esposa me chamou para ir para casa tomar banho e nos prepararmos para festa que estava marcada para as 17:00. Fomos para casa, tomei meu banho, usei todo o tipo de sabonete para tentar limpar o cheiro de alho das mãos, me arrumei e esperei ela se arrumar durante 45 minutos (um recorde considerando o tempo habitual). Chegamos e a festa estava linda e decorada. Todos sorriam e comiam e bebiam, exceto o aniversariante que só queria saber do pula-pula e da TV que passava incessantemente o DVD do Patatí e do Patatá. Nosso afilhado mal cantou os parabéns e apagou no colo da mãe. Junto com ele eu dormia sentado na cadeira. A festa acabou em 3 horas e eu me dei conta que estava novamente transportando tudo para a casa do meu sogro. Dormi exausto e meu corpo todo pedia repouso. No dia seguinte minha sogra acordou no mesmo horário do dia anterior, assim como toda a casa junto com ela. Nesse momento eu levantei, corri para o carro, e numa tentativa desesperada de ir embora fui lavá-lo, para voltar para casa o quanto antes e poder dormir em paz.
O único comentário da festa que está fixado na minha memória foi a ideia de fazer outra melhor no ano que vem. Eu estou pretendendo viajar para o UBEQUISTÃO nessa época do ano, não sei por quê ?!
E quando não fala ...escreve! Adorei o resuMÃO sobre a festa.
ResponderExcluirE, para seu consolo tenho que dizer: a festa estava MARAVILHOSA (bem como o patê...rsrsrs) e outra coisa, ano que vem...estaremos lá!
Beijos
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Só você para me fazer rir depois de tanto trabalho. Mas valeu a pena, né? A festa estava linda! E não desanime com a festa do nosso baby, viu? hehehehe
ResponderExcluirBjinhos, Grazi